domingo, dezembro 23, 2007

O Mar

Muitas vezes, eu vim e senti
Nunca assim tão definitivo
Morar na tua margem
Será que terei coragem?
É tanta água salgada
Que nem sei onde termina
Me sinto tão pequenina
Que me aperta o coração
Nada aqui me facina
Não mexe a minha emoção
Talvez por estar sozinha
Sem rumo na solidão


Iracema Machado, Tramandaí, 21/12/2007